domingo, 8 de fevereiro de 2009

Silencios

Acolho em mim esta vaga de silêncio
Brota na minha pele eufórica e luminescente
Como se lambesse do meu ser toda a tristeza
A encarcerasse em paredes de vida e loucuras de cetim
Resvala dos meus olhos uma lágrima de espanto.
Exausto silêncio que lhe rouba o pranto
Desse cair em seco em chão infértil
Esse adormecer apático no eco dos pensamentos
No silêncio que me engole...
Este silêncio que me engole que me comprime o cérebro e me estigma a alma
Este silêncio que nos devora é fel diluído em licor suave
É a dor quase perfeita que parece ser felicidade...
Este silêncio... sufoca-me
Esse teu silêncio.

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