domingo, 30 de maio de 2010

Janis Joplin - Piece of my heart




^Take it whole... just ripp it off my chest... That way it'd hurt a lot less.

The Cure - Apart




he waits for her to understand
but she won't understand at all
she waits all night for him to call
but he won't call anymore
he waits to hear her say
forgive
but she just drops her pearl-black eyes
and prays to hear him say
i love you
but he tells no more lies

he waits for her to sympathize
but she won't sympathize at all
she waits all night to feel his kiss
but always wakes alone
he waits to hear her say
forget
but she just hangs her head in pain
and prays to hear him say
no more
i'll never leave again

how did we get this far apart?
we used to be so close together
how did we get this far apart?
i thought this love would last forever

he waits for her to understand
but she won't understand at all
she waits all night for him to call
but we won't call
he waits to hear her say
forgive
but she just drops her pearl-black eyes
and prays to hear him say
i love you
but he tells no more lies

how did we get this far apart?
we used to be so close together
how did we get this far apart?
i thought this love would last forever

quinta-feira, 27 de maio de 2010

I know not what these words may mean to you
What this touch , warm and soft, reminds you of.
I cannot deceive this smile, dancing and trembling in my lips
Everytime you take a glimpse at me
Everytime you smile back.

I can only think wishful thoughts
I can only breathe through this dream alive yet,
Mourning in softly blended sorrow
Greasing it up against my self-centered being
So tough, and yet so fragile...

Like autumn leaves I crack beneath your feet.
With a silent sigh of swallowed pain that tends to exhale from my mouth
everytime I say your name...
everytime I say your name.

sábado, 22 de maio de 2010

As I walked out one evening

Walking down Bristol Street,
The crowds upon the pavement
Were fields of harvest wheat.

And down by the brimming river
I heard a lover sing
Under an arch of the railway:
"Love has no ending.

"I'll love you, dear, I'll love you
Till China and Africa meet,
And the river jumps over the mountain
And the salmon sing in the street,

"I'll love you till the ocean
Is folded and hung up to dry
And the seven stars go squawking
Like geese about the sky.

"The years shall run like rabbits,
For in my arms I hold
The Flower of the Ages,
And the first love of the world."

But all the clocks in the city
Began to whirr and chime:
"O let not Time deceive you,
You cannot conquer Time.

"In the burrows of the Nightmare
Where Justice naked is,
Time watches from the shadow
And coughs when you would kiss.

"In headaches and in worry
Vaguely life leaks away,
And Time will have his fancy
To-morrow or to-day.

"Into many a green valley
Drifts the appalling snow;
Time breaks the threaded dances
And the diver's brilliant bow.

"O plunge your hands in water,
Plunge them in up to the wrist;
Stare, stare in the basin
And wonder what you've missed.

"The glacier knocks in the cupboard,
The desert sighs in the bed,
And the crack in the tea-cup opens
A lane to the land of the dead.

"Where the beggars raffle the banknotes
And the Giant is enchanting to Jack,
And the Lily-white Boy is a Roarer,
And Jill goes down on her back.

"O look, look in the mirror,
O look in your distress;
Life remains a blessing
Although you cannot bless.

"O stand, stand at the window
As the tears scald and start;
You shall love your crooked nelghbour
With your crooked heart."

It was late, late in the evening,
The lovers they were gone;
The clocks had ceased their chiming,
And the deep river ran on.

by W H Austen -> 1937

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Porcupine Tree - Sentimental

Hoje foi assim, no barco, com uma super bock.

Amanhã será ... noutra galáxia, com uma estrela na algibeira e o sonho em que sou mais forte.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Um travo deste dia como se lâminas fossem.
E o que mais me choca é a minha passividade perante a minha própria fraqueza de espírito.

domingo, 16 de maio de 2010

domingo, 9 de maio de 2010

Se pudesse purgar este impulso de mim
Abrir a mente e deixar resvalar do meu centro todos os sons,
Todas as cores...
Esvaziar-me de tudo isso.

Quero purgar estes sonhos e anseios.
Quero tanto ser normal que quando tento,
Somente me frustra não conseguir tornar os outros mais parecidos comigo.

Gostava de me sentir pertença.
Que alguém realmente me precisasse de forma incondicional.
Sabendo-o ilusão resta-me tentar compreender porque ainda aqui estou
Porque ainda me esforço...
Porque ainda tento mover a montanha, mesmo que só tendo a minha sombra por companhia.

Dias Maus, e os meus 'heróis'...



Só um abraço teu, desses que me deixam cheiro a chupa de morango no cabelo me consegue trazer algum conforto hoje.

sábado, 8 de maio de 2010

Rotten Apple - Alice In Chains



Hey Ah Na Na
Innocence is over
Hey Ah Na Na
Over

Hey Ah Na Na
Ignorance is spoken
Hey Ah Na Na
Spoken

Hey Ah Na Na
Confidence is broken
Hey Ah Na Na
Broken

Hey Ah Na Na
Sustenance is stolen
Hey Ah Na Na
Stolen

Hey Ah Na Na
Arrogance is potent
Hey Ah Na Na
Potent, yeah

What I see is unreal
I've written my own part
Eat of the apple, so young
I'm crawling back to start

Hey Ah Na Na
I repent tomorrow
Hey Ah Na Na
Tomorrow

Hey Ah Na Na
I suspend my sorrow
Hey Ah Na Na
Sorrow, yeah

What I see is unreal
I've written my own part
Eat of the apple, so young
I'm crawling back to start

Hey Ah Na Na
A romance is fallen
Hey Ah Na Na
Fallen

Hey Ah Na Na
Recommend you borrow
Hey Ah Na Na
Borrow, yeah

What I see is unreal
I've written my own part
Eat of the apple, so young
I'm crawling back to start

Hey Ah Na Na
Senta-te aqui.

Mais perto.

Assim, consigo tecer na minha mente a rede de sentidos que o teu cheiro desencadeia.
Assim, consigo decifrar nos teu olhos a verdade que os incendeia.
Assim, consigo provar na minha pele essa angústia que te aleija e me magoa.

Chega-te mais perto, mas,

Não tão perto que não possa distinguir o meu espaço do teu.
Não tão perto que a tua sombra engula a minha e eu deixe de ser eu.
Não tão perto que as tuas pegadas varram as minhas nesta areia do pensamento.
Não.

Assim tão perto não.

Quero-te comigo, mas não em mim.

Quero trazer-te no bolso e brincar contigo quando a noite for crua e a lua me cantar as canções da solidão e do fim.

Quero saber-te bem, como um passeio na praia ao fim do dia em que o Sol aquece a alma mas não queima a pele.

Quero-te assim. Disponível. Mas não sempre.

Quero-te assim.

Como eu já fui um dia,
Quando me encontraste despida de alma
Embrulhada nas minhas lamúrias juvenis como um sórdido presente.

Nesse dia, podias ter sido livre

E eu,

Hoje podia ser melhor.
Partilhámos as horas como se com o amanhecer o sonho terminasse
Dedilhámos as estrelas como se pudéssemos delas trazer algum sentido para o que estávamos a experienciar
Mas nada se comparava ao que estávamos a viver.
Como se de um momento para o outro nos tivéssemos descoberto na multidão
Dois seres destinados a co-existir em felicidade perfeita mas só naquele instante,
Só por aquele breve instante em que dois pares de horas voaram por nós apressadas,
Só naquele sonho turvo de anos, reprimido e encoberto nos pudémos reconhecer e tocar.

E sim, tinhas razão,

Quando a luz impiedosa nos invadiu a alma tu voltaste a ser mais um rosto e eu tornei a esquecer-me de ser feliz.

17/08/08
Podes trazer no peito essa saudade embrulhada em cetim
Como a alegria manuscrita em verso num guardanapo de papel
Como o amor esboçado a lápis de cera nas paredes do teu quarto
Podes trazer essa saudade atada ao peito, presa a cordel

Podes desenhar no infinito um sorriso sereno
Caminhar sem sentido por toda a vida
Completar-te com alguém que te acarinhe em pleno
Ou podes até sentar-te num banco sozinho e gozar essa ironia...

Podes escrever mil versos
Sentir mil desejos
Sonhar mil utopias
Discutir mil ideias
Amar... Amar tanto que a própria alma deixe de ser tua
E passe a pertencer, dissociada de ti, a todos a quem amaste.
Procurei-te como o cansaço busca o alívio do peso dos músculos
Como as tuas mãos buscam avidamente a minha pele
E como o teu sabor me persegue na alma por todo o dia

Procurei-te por mim
Para, de forma egoísta, te amealhar,
Para não deixar dispersar-se no tempo a tua voz
Para te ouvir e tocar quando somente a minha alma te vê e te sente
Para te poder sentir e cheirar, lamber-te com os olhos quando somente a tua memória me acompanha

Procurei-te hoje...
Como te procuro sempre, como sempre me lembro de ti,
Como sempre me preenches os dias, mesmo que não o saibas
Como sempre te amo desta forma clara, límpida, transcendente,
Mesmo que o 'Amo-te' que esperavas tenha soado mudo dos meus lábios.
Mesmo que o sorriso tenha surgido quando já não olhavas.
Mesmo que a tua mão tenha por vezes de esperar demais pela minha...
Busco-te sempre, como cada poro do meu corpo se queda de arrepio ao teu beijo

Sempre novo, mágico, perfeito. Como se fosse o primeiro.

Tão somente:

Amote, assim, sem hífen, para que nada nos separe.
Não preciso de mil anos do teu tempo,
Não preciso dos mil sorrisos,
Não consigo retê-los, não consigo corresponder-lhes.

Não quero prender-te em mil abraços,
Não quero sufocar-te a alma
Não quero que me tenhas em cuidados
Não quero ser-te mais que o que sou

Não preciso dos mil anos, da lua, dos sorrisos, dos abraços
Não necessito das borboletas, dos beijos, dos cuidados
Não preciso.
Não os quero.
Não os mereço.

Há muito que a criança que fui deixou de morar aqui
Há muito que as ilusões que te dei deixaram de me reflectir
Há muito que deixei de me reconhecer ao espelho,
Apesar das vitórias, das concretizações, das alegrias...

Há muito que não me sinto, não me sou
Que o tempo nada me diz,
Que os vampiros se extinguiram da luz
Que as borboletas ficaram em pó guardadas na gaveta
Que beijos, os sorrisos, os abraços,
Deixaram de me aquecer como antigamente...

Há muito que mil anos não me são nada.
Há muito que no meu passado não soa o eco dos meus passos...


Há muito que não sou.


04/11/08
se te desse a minha mão? Seguia-la?
Se te desse tudo de mim, aproveitavas?
Eu sei o que sou,
Como me sou
Com quem vou e porque estou...
E,
Se nalgum breve instante,
Nalguma troca de olhar
Nalgum breve segundo
Te pareceu ver uma alma dentro de mim,
Não te enganes
Era o reflexo da tua a preencher o vazio que sou hoje.
29/12/08
Não tracei este caminho
Como de igual modo não saboreei este veneno que me adoça os lábios
Fingi tudo, com o mesmo ardor com que me acreditei
Fingi tanto, a mim mesma, que me acreditei mais do que fingi
E fui-me sem máscaras.
E dei-me sem dar conta
E desnudei aquilo que sou perante um tu que não conheci.
Quedam-se em silêncios os passos que não dei,
Antes que as palavras firam o momento, antes que o encantamento se quebre
Elevem-se os silêncios, abracem-se os constrangimentos e os consentimentos.
Espectros daquilo que adivinho que irás dizer,
E eu, certa do papel a desempenhar
Envergo mais uma capa, destreza de não me querer afeiçoar,
E abraço esse silêncio
Afago essa distância
Perpetuo este momento com o cálido toque da minha ausência.
Não é meu mas, é do meu filme nº2

CHOOSE LIFE!!!
Choose a job.
Choose a career.
Choose a family!
Choose a fucking big television, Choose washing machines, cars, compact disc players, and electrical tin openers.
Choose good health, low cholesterol and dental insurance.
Choose fixed- interest mortgage repayments.
Choose a starter home.
Choose your friends!
Choose leisure wear and matching luggage.
Choose a three piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics.
Choose DIY and wondering who you are on a Sunday morning.
Choose sitting on that couch watching mind-numbing sprit- crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth.
Choose rotting away at the end of it all, pishing you last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked-up brats you have spawned to replace yourself.

CHOOSE FUTURE.

CHOOSE LIFE!

- trainspotting -
Podia ter sido a alegria disfarçada em mim
Quase que sorri com vontade, quase...
Quase fui embalada na incerteza, quase...
Quase me lancei ao vazio, sem esperança de ter a queda amparada
Somente na ansiedade de embater, somente,
Cair em silêncio, como em silêncio me lancei sem medo.

Sim, quase viste uma alegria disfarçada em mim.
Quase.
Há sempre um lugar onde as palavras não me alcançam.
Um local retraído das luzes onde o som não se propaga.

Onde os braços gélidos da dor não me queimam,
Onde não me abraçam os gritos guturais da agonia alheia.
Aqui onde me perco em ti.

Onde te lambo com os olhos o trémulo sono,
Sempre cândido e sereno, sem que me sintas,
Aqui, onde te afago vezes sem conta, vigio cada respirar teu com medo que cesse.
Com receio que a realidade torne e cesses de existir.

Sim, receio este sonho.
Receio perdê-lo na imensidão da loucura que germina em mim.
Receio enlear-te demasiado nas lianas metálicas que produzo e não conseguir resgatar-te.
Receio que, mais uma vez, o teu doce suspiro te faça esvair do meu sonho e te afogue numa realidade díspare da minha.

Receio perder-te, antes mesmo de te encontrar em mim.
Tenho ainda na boca o travo desse vinho que me deste.
É acre e queima-me como veneno.
Não te nego nada, bem sabes,
E bebo do meu cálice com àvida sede de te agradar
Mais do que te saber realmente de cor,
Procuro saber o que vês em mim.
Cada palavra, cada gesto, como permanentes avaliações
Registos fonéticos de pensamentos que não são meus,
Mas saem-me dos lábios, todas essas palavras.
Todos esses 'devaneios' que te divertem tanto
Tudo isso não me pertence.
Faz parte do espectáculo que montei para ti.
Faz parte do meu processo de mutação,
Em que me prendo no meu casulo e não retorno
Até teres desaparecido e eu
Eu finalmente posso voltar a sentir pena de mim .

'You know I dreamed about you? I missed you for 29 years before I saw you' - The National
Porque fazemos isto?
Por que motivo irracional nos mutilamos desta forma?

As palavras tomam forma de sabres afiados,
O que nos une transforma-se, é irremediável a sua mutação.
A cada disparo que nos permitimos,
A cada olhar gélido, cheio de uma raiva contida, insensata, cruel,
A cada silêncio dedicado, imponente e quase sempre audível,
Morremos um pouco, separados, lambemos as nossas feridas e fingimos que está tudo bem.

Mas estas marcas não douram com o sol,
Não desvanecem com o esticar da pele,
Com o adocicar dos sentidos.

Sinto cada um destes sulcos na minha carne a latejar.
Tanto como se a própria alma sangrasse pelos olhos tudo o que magoa cá dentro.
É fresco o sabor a cobre que teima em prevalecer das minhas feridas.

Não irão sarar.
E tu sabe-lo tão bem quanto eu,
Não tem remendo este rasgo na nossa alma.
Parte,
eleva-te do sonho voraz que te criei,
emerge do solo estéril que com o meu pesar pavimentei.
Levo-te a memória no beijo arremessado ao céu azul,
entregas-me a passo quedo esse semblante pesado...
Não te sei ler.
Já esqueci o alfabeto cravado na tua pele.
Já perdi a noção do verbo que me ensinaste a conjugar.
Já não recordas quem foste, quem eu fui.
E eu, eu já não me tenho para te dar.
Foste,
o afoguear da minha face num pensamento teu,
o amanhecer com ânsia de um entardecer...
o passo apressado, trôpego, em que corria para te ver.
Foste,
a minha pressa de crescer...

Tripolar

Um destes dias peço-te emprestado,
Agarro-te com força e trago-te ao peito.
Assim, bem apertado, para não tentares fugir
Para não te perder pelo caminho.
Para não desapareceres enquanto respiro...

Um destes dias deixo-te partir,
Concedo-te a liberdade que te roubei.
Assim, como um gesto de altruísmo sórdido,
Lanço-te ao infinito onde pertences e a esse mundo
Esse mundo que te aguarda e anseia.

Um destes dias hei-de ignorar-te,
Passar por ti e olhar para o lado.
Fingir que o teu existir não me traz agonia nem agrado
Permanecer serena ao som da voz que emites
E cantar para mim a canção que dedicaste no passado.

Um destes dias ...
Vou deixar de me ser
Só para te sentir melhor.