segunda-feira, 4 de maio de 2009

Enlaço-te neste momento com a ebriedade do desejo punjente nos meus braços
Como se te pudesse envolver e assimilar por completo
Lambendo-te os lábios no mesmo fogo que me queima a alma e me crispa a pele
Sendo que te perdes neste enlace em frenesim de cores e sabores de carmim

Beijo-te a ponta das asas em reverencia a tudo o que és
Trazendo a mim alguma dessa grandeza de alma que te precede os sentidos
Acarinho-te na mesma ansiedade com que se abraça o ser que nos le os olhares e decifra os sorrisos
Que nos possui em cárneos devaneios por algo transcendente...

E elevamo-nos de tudo isto,
Não pertencemos aqui...
A vida não é aqui.

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