domingo, 19 de abril de 2009

Esvaziei-me de sentido para te poder albergar em mim
Como um manto de loucuras tecido em cetim
Dediquei-te um beijo, prolongado, molhado de saber e doce de veneno
Como se o amanhã não nos trouxesse um fim de paixão
Amortalhado e seco de significado.
Completei-te com preces de enlace de pele em carne viva de desejo
Como se dentro de mim renascesses extasiado de vida e suores de existir...
Alberguei-te no meu colo, para te refugiares,
Para te ter mais perto e não deixar fugir.
Alberguei-te dentro de mim para te sentir sempre na luxúria do meu egoismo sórdido e languido...
Para te trazer no bolso e usar a meu proveito,
Sempre que a vontade me chegar.

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