Podes trazer no peito essa saudade embrulhada em cetim
Como a alegria manuscrita em verso num guardanapo de papel
Como o amor esboçado a lápis de cera nas paredes do teu quarto
Podes trazer essa saudade atada ao peito, presa a cordel
Podes desenhar no infinito um sorriso sereno
Caminhar sem sentido por toda a vida
Completar-te com alguém que te acarinhe em pleno
Ou podes até sentar-te num banco sozinho e gozar essa ironia...
Podes escrever mil versos
Sentir mil desejos
Sonhar mil utopias
Discutir mil ideias
Amar... Amar tanto que a própria alma deixe de ser tua
E passe a pertencer, dissociada de ti, a todos a quem amaste.
sábado, 8 de maio de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário